domingo, 25 de novembro de 2012

Usina Hidrelétrica de Belo Monte




Usina Hidrelétrica de Belo Monte é uma central hidrelétrica que está sendo construída no Rio Xingu, no estado brasileiro do Pará, nas proximidades da cidade de Altamira.

O que o projeto prevê:

"O projeto prevê a construção de uma barragem principal no Rio Xingu, localizada a 40 km abaixo da cidade de Altamira, no Sítio Pimental, formando o Reservatório do Xingu. A partir deste reservatório, parte da água será desviada por um canal de derivação de 20 km de comprimento para um Reservatório Intermediário, localizado a aproximadamente 50 km de Altamira na região cercada pela Grande Volta do Xingu. (O projeto originalmente previa dois canais de derivação, mas foi alterado para um canal apenas em 2009.) Este reservatório será criado fechando os escoadouros da região por 27 diques menores. A área total dos reservatórios será de 516 km², dividida entre os municípios de Vitória do Xingu (248 km²), Brasil Novo (0,5 km²) e Altamira (267 km²). A área a ser alagada é apenas parte desse total, pois este inclui a calha atual do Rio Xingu

.vertedouro principal ficará na barragem do sítio Pimental; terá 20 comportas de 20 m × 22,3 m, com vazão máxima total de 62.000 m³/s. Nesse local está prevista também uma escada para peixes para permitir a piracema. (O projeto original previa um vertedouro complementar no Sítio Bela Vista, entre o Reservatório Intermediário e o Xingu, que foi eliminado em 2009.)

A usina terá duas casas de força. A casa de força principal será construída no Sítio Belo Monte, pouco a montante da vila de mesmo nome. Ela terá 11 turbinas hidráulicas tipo Francis com potência instalada total de 11 mil MW e vazão total de 13.950 m³/s. Embora a barragem principal tenha apenas 35 m de altura, o declive natural do rio no trecho de vazão reduzida faz com que a queda líquida (o desnível total da água entre os reservatórios e a saída das turbinas) seja de 87 m. A casa de força complementar será construída junto à barragem principal, e terá seis turbinas de tipo bulbo com potência total instalada de 233,1 MW, queda líquida de 11,4 m e vazão total turbinada de 2268 m³/s.

O trecho de cerca de 100 km do Rio Xingu entre o Reservatório do Xingu e a casa de força principal terá a vazão reduzida em decorrência do desvio pelo canal. Foi estabelecido um hidrograma para a operação da barragem que garante para este trecho de vazão reduzida um nível mínimo da água, variável ao longo do ano, a fim de assegurar a navegabilidade do rio e condições satisfatórias para a vida aquática." - Fonte: Wikipédia

Pontos positivos e negativos:



A Usina de Belo Monte, assim como todo e qualquer projeto, pode ser analisado de duas maneiras, uma positivamente e outra negativamente.

Positivamente podemos citar benefícios como maior circulação do sistema de eletricidade nos estados e estabilização da eletricidade nos mesmos. O investimento no projeto pode atrair novos empreendimento para o lugar. e a injeção de recursos seria aplicada em geração de empregos, educação, desenvolvimento da agricultura e atração de industrias.
Entretanto, de maneira negativa podemos falar sobre a sucumbência de milhares espécimes de animais sem falar na violação dos direitos humanos para com a violação de medidas cautelares que visam a proteção das populações indígenas do Xingu.

Por isso e muitos outros motivos, é bastante polêmico a criação da Usina de Belo Monte. O Brasil terá que tomar medidas e procurar uma maneira mais sustentável para a criação da mesma.

-Gisleude Linhares

Cap. 11 - Questões Socioambientais e Planejamento Urbano

Uso do Solo e Moradia:

O êxodo rural intenso levou milhares de migrantes ás cidades e ao chegar a esses lugares eles ficaram sem moradia. Como consequência, encostas de morros, terrenos baldios e áreas de mananciais foram ocupados, originando bairros sem nenhuma infraestrutura. 
As políticas habitacionais devem promover a regularização fundiária, a remoção e o reassentamento de famílias que moram em áreas de risco, além da construção de áreas de lazer e os serviços. Para regular o uso do solo urbano, é necessário que os governos municipais elaborem um Plano Diretor, um documento que prevê, entre outras coisas, a conservação do patrimônio histórico e cultural e o zoneamento da cidade, definindo as áreas residenciais, comerciais e industriais.


Clima Urbano:

O excesso de veículos automotores, a proximidade de áreas industriais e a dispersão de poeira e fuligem provocam na atmosfera urbana uma concentração maior de poluentes do que o normalmente aceito pelas organizações de saúde. A poluição do ar é provocada principalmente pela emissão de gases formados da queima de combustíveis fosseis (gasolina, óleo diesel e gás). Essa emissão lança na atmosfera elementos extremamente tóxicos, como dióxido de enxofre e o monóxido de carbono.
Para diminuir os efeitos negativos da poluição atmosférica, algumas alternativas são indicadas, como adotar novas tecnologias para controlar a emissão de gases dos veículos e das indústrias e estabelecer um sistema de transporte coletivo mais eficiente.Além disso, é necessário ampliar e manter grandes extensões de áreas verdes, que contribuem para regular o clima e tornar a paisagem urbana mais agradável.


Poluição e escassez das águas:

Nas cidades, a poluição das águas atinge rios, córregos, lagos e mares. As redes coletoras de esgoto são insuficientes, os sistemas de tratamento são precários, as ocupações atingem as áreas de mananciais e comprometem o fornecimento de água potável. A poluição da água pode ser provocada tanto por agentes químicos como por agentes orgânicos. Essas substâncias destroem diversas formas de vida aquáticas e contaminam os rios. E, posteriormente, podem afetar a saúde humana com doenças transmitidas por bactérias, protozoários e vermes.
Para evitar a contaminação de cursos d'água e da orla litorânea, uma medida eficaz é introduzir um sistema de tratamento de esgoto. Uma rede exclusiva de canos e tubulações que coleta o esgoto em residências, áreas comerciais e industriais e o direciona para uma estação de tratamento.


Poluição sonora e visual:

A grande circulação de veículos, as buzinas, as máquinas industriais, os aviões, os canteiros de obras e os caminhões de gás são exemplos de produção da poluição sonora. Outra forma de poluição comum aos centros urbanos é a visual. Outdoors, luminosos eletrônicos, placas e pichações poluem a cidade e encobrem a beleza arquitetônica ou natural.
Uma medida que pode ser seguida é a aplicação de leis para limitar o uso do espaço publicitário nas ruas das cidades, como ocorreu em São Paulo a partir de 2007.


Resíduos sólidos:

A grande concentração populacional e o aumento do consumo de produtos com embalagem descartável tornam o destino do lixo urbano um desafio. A quantidade descartada de resíduos sólidos domésticos varia de acordo com o nível médio de consumo local. Muitas cidades brasileiras estão com seus aterros em situação limite e já não dispõem de terrenos para destinar os resíduos.
Para reverter esse quadro, é necessário diminuir a produção de lixo e o consumo de embalagens descartáveis não recicláveis, ampliar a coleta seletiva e estruturar os aterros sanitários e locais de incineração.


Violência urbana:

O crescimento da violência é alarmante nas médias e grandes cidades brasileiras, onde assaltos, roubos, sequestros e homicídios tornaram-se, infelizmente, bastante frequentes. De acordo com o estudo Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros, de 2008, capitais como Recife (PE), Vitória (ES) e Maceió (AL) aparecem entre as mais violentas nessa triste estatística, com mais de 80 homicídios para cada 100mil habitantes. Na maioria das vezes, a violência aparece associada à superlotação e à pobreza, fatores que colaboram para a instituição do caos social.
A solução pra esse problema não surgirá apenas por meio da prática imediata, como o aumento de policiais ou de fiscalização nas ruas. Deve haver principalmente oportunidade iguais  de acesso à educação, lazer, saúde, cultura e emprego por parte de toda a população.


Saturação das vias e meios de transporte:

No século XX, com a invenção dos automóveis, avenidas foram abertas, o plano viário das cidades foi alterado e os carros passaram a ocupar intensamente as ruas. Com essa concentração de carros, ônibus e caminhões, os congestionamentos passaram a fazer parte do dia a dia dos habitantes das grandes cidades.
Para tentar amenizar o problema dos congestionamentos e da poluição provocada pelo excesso de veículos, algumas cidades, como a do México e de São Paulo, introduziram um sistema de rodízio. Seu objetivo principal é diminuir o número de carros, caminhões  e ônibus. Assim, dependendo do número final da placa, esses veículos são proibidos de transitar em determinados horários de um dia certo da semana, estando o motorista sujeito a multa caso desobedeça.

Caracterização das principais províncias minerais do Brasil








<- Mapa Geológico do Quadrilátero Ferrífero. 












Quadrilátero Ferrífero

É localizado no estado de Minas Gerais, abrange uma área entre os municípios de Belo Horizonte, Congonhas do Campo, Mariana e Santa Bárbara. É a área de maior produção de minério de ferro do país, responsável por cerca de 70% do total.














<- Vista de uma jazida na Serra do Carajás




Sera do Carajás

É localizado entre os rios Araguaia e Xingu, no estado do Pará, abriga uma das maiores jazidas de minério de Ferro, Cobre, Manganês, Bauxita e Ouro do país.









<- Morraria próxima a Corumbá, no Maciço de Urucum.





Maciço do Urucum

É localizado no Mato Grosso do Sul, ocorre a exploração do minério de Ferro e do Manganês. Esse minerais são escoados pelo porto fluvial de Corumbá e pela hidrovia do rio Paraguai.











<- Vista da cidade de Serra do Navio, Amapá.






Serra do Navio

Destaca-se pela exploração do manganês, que atende ao mercado estadunidense em especial. O escoamento desse mineral é feito pela estrada de ferro do Amapá até o porto marítimo de Santana.

Minerais - Leitura do Mapa (Pág. 162)

Estados Minerais
Acre (AC) Nada
Amazonas (AM) Petróleo, Gás Natural, Ouro, Estanho e Alumínio.
Roraima (RR) Ouro e Estanho
Rondônia (RO) Ouro e Estanho
Pará (PA) Ferro, Ouro, Estanho, Manganês e Alumínio
Amapá (AP) Ferro, Ouro, Estanho, Manganês e Alumínio
Mato Grosso (MT) Ouro
Mato Grosso do Sul (MS) Manganês e Ferro
Maranhão (MA) Ouro
Tocantins (TO) Ouro e Estanho
Goiás (GO) Ouro e Estanho
Distrito Federal (DF) Nada
Piauí (PI) Nada
Ceará (CE) Petróleo e Gás Natural
Rio Grande do Norte (RN) Sal, Petróleo e Gás Natural
Paraíba (PB) Nada
Pernambuco (PE) Nada
Alagoas (AL) Petróleo e Gás Natural
Sergipe (SE) Petróleo e Gás Natural
Bahia (BA) Ouro, Manganês, Petróleo e Gás Natural
Minas Gerais (MG) Ferro, Ouro, Estanho, Manganês e Alumínio
Espirito Santo (ES) Petróleo, Gás Natural e Manganês
Rio de Janeiro (RJ) Petróleo, Gás Natural e Sal
São Paulo (SP) Ouro, Petróleo, Gás Natural e Alumínio
Paraná (PR) Ouro e Carvão Mineral
Santa Catarina (SC) Ouro e Carvão Mineral
Rio Grande do Sul (RS) Ouro e Carvão Mineral

Fontes de Energia

•Para começo de conversa:

Fonte de Energia  Matéria Prima
Imagem I EólicaVento
Imagem II SolarRaios solares
Imagem III HidrelétricaÁgua
Imagem IV  TermoelétricaPetróleo e Combustíveis fósseis 

•Fontes de Energia Renováveis e Não-renováveis:


Características Exemplos
Renováveis Não se esgotam e se regeneram naturalmente. Energia Eólica, Hidráulica e dos oceanos.
Não-renováveis Depende de recursos existentes em quantidade limitada no planeta. Petróleo, Carvão mineral e Urânio.

•Fontes de energia no Brasil:

O que fornece/ ou oque produz ou de onde vem.
Petróleo Fornece Óleo Diesel, Querosene, Gasolina [Entre outros]. Gera eletricidade nas usinas termelétricas.
Hidraúlica Gera eletricidade pelas usinas hidrelétricas.
Carvão Mineral Fornece energia para industrias e gera eletricidade nas termelétricas.
Bio-combustíveis Vem dos óleos vegetais.

•Linha do tempo sobre a Hidro-Eletricidade:


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Alimentos Transgênicos





O DNA desses alimentos é modificado.

Em algumas técnicas, são implantados fragmentos DNA de bactérias, vírus ou fungos no DNA da planta. Esses fragmentos contêm genes que codificam a produção de herbicidas. As plantas que receberam esses genes produzem as toxinas contra as pragas da lavoura, não necessitando de certos agrotóxicos. Algumas são resistentes a certos agrotóxicos, pois em determinadas lavouras precisa-se exterminar outro tipo de vegetal, como ervas daninhas, e o mesmo agrotóxico acaba prejudicando a produção total.
Alguns produtos são modificados para que contenha um maior valor nutricional, como o arroz  dourado da Suíça, que é muito rico em betacaroteno, substância precursora de Vitamina A. O arroz é um alimento muito consumido em todo omundo, e quando rico em betacaroneto, ajuda a combater as doenças por deficiência de vitamina A.

Alguns vegetais são modificados para resistirem ao ataque de vírus e fungos, como a batata, o mamão, o feijão ebanana. Outros são modificados para que a produção seja aumentada e os vegetais sejam de maior tamanho. Existem também alimentos que têm o seu amadurecimento prolongado, resistindo por muito mais tempo após a colheita.


Pontos Positivos:

-Aumento da produção dos alimentos
-Maior Resistência contra pragas
-Resistência aos agrotóxicos
-Aumento do conteúdo nutricional
-Maior durabilidade e tempo de estocagem

Pontos Negativos:
-Aumento de reações alergicas em algumas pessoas
-A seleção natural tende a ser menor aos alimentos transgênicos
-Eliminação de populações naturais de insetos,animais e plantas 

Os principais produtos agrícolas Brasileiros

No Brasil os principais produtos agrícolas são:

Cana de Açúcar:

A cana-de-açúcar chegou ao Brasil no século XVI através dos portugueses. Inicialmente, este produto era cultivado principalmente na Zona da Mata Nordestina e no Recôncavo Baiano.
A cana-de-açúcar representa um importante produto na economia do Brasil. 
Em 1930, o cultivo de cana-de-açúcar atingiu o Estado de São Paulo, que logo tornou-se o maior produtor brasileiro de cana. 
O Brasil é considerado o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, exportando principalmente para os Estados Unidos, Europa e Rússia.
Café:
Quando o café chegou ao Brasil era considerado como uma planta ornamental. 
Em 1860 o café tornou-se definitivamente importante na economia brasileira, ao chegar à região de Campinas, no Estado de São Paulo. 
A partir deste fato, o café encontrou condições físicas favoráveis para o seu desenvolvimento, tais como: solo fértil, clima tropical de altitude, planalto ondulado.
Rapidamente, o café atingiu lotes a oeste do Estado, e posteriormente ocupou o Norte do PR, Sul de Minas e MS. O Brasil é considerado o maior produtor mundial de café. 

Cacau
O cacau é um produto que nasceu no Brasil, sendo cultivado primeiramente na Amazônia e atingindo o sul da Bahia, onde encontrou condições favoráveis para o seu desenvolviemento, como clima quente e superúmido, solo espesso e fértil.
Atualmente, a Bahia tem o cacau como o seu principal produto agrícola, sendo o maior Estado produtor de cacau do país.
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de cacau, exportando principalmente para a Argentina, Estados Unidos, Europa e Japão.
Cana-de-açúcar
A cana-de-açúcar chegou ao Brasil no século XVI através dos portugueses. Inicialmente, este produto era cultivado principalmente na Zona da Mata Nordestina e no Recôncavo Baiano.
A cana-de-açúcar representa um importante produto na economia do Brasil.
Em 1930, o cultivo de cana-de-açúcar atingiu o Estado de São Paulo, que logo tornou-se o maior produtor brasileiro de cana.
O Brasil é considerado o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, exportando principalmente para os Estados Unidos, Europa e Rússia.
Soja
A soja é um produto recente no Brasil, e nas últimas décadas tem se tornado importante na produção agrícola brasileira, e nas exportações.
No Brasil, as regiões Sul e Sudeste são as principais produtoras de soja, sendo o Rio Grande do Sul o maior produtor brasileiro.
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, o primeiro é os Estados Unidos. 
Milho
O milho é um produto que nasceu na América, e é muito conhecido no mundo todo. No Brasil, a sua cultura está presente em todos os Estados, sendo o Paraná o principal produtor de milho.
Mundialmente, os Estados Unidos é o maior produtor de milho, seguido da China e do Brasil. 
Trigo
É o produto alimentício mais importado pelo Brasil. Em 1993 foram 5,0 milhões de toneladas de trigo importado para o Brasil, pois o consumo interno foi de 7,2 milhões de toneladas e a produção interna foi de 2,3 milhões de toneladas.
No Brasil, o maior produtor de trigo é o Estado do Paraná, seguido do Rio Grande do Sul.
Arroz
No Brasil encontramos a cultura de arroz em todos os estados, sendo o Rio Grande do Sul o maior produtor brasileiro, seguido de Minas Gerais e Goiás.
O Brasil é considerado um dos maiores produtores mundiais de arroz. 
Algodão
No Brasil, o algodão começou a ser cultivado no período colonial.
O Brasil ocupa a 6ª colocação dos maiores produtores mundiais de algodão, sendo superado pela China, Rússia, EUA, Índia e Paquistão.