domingo, 25 de novembro de 2012

Usina Hidrelétrica de Belo Monte




Usina Hidrelétrica de Belo Monte é uma central hidrelétrica que está sendo construída no Rio Xingu, no estado brasileiro do Pará, nas proximidades da cidade de Altamira.

O que o projeto prevê:

"O projeto prevê a construção de uma barragem principal no Rio Xingu, localizada a 40 km abaixo da cidade de Altamira, no Sítio Pimental, formando o Reservatório do Xingu. A partir deste reservatório, parte da água será desviada por um canal de derivação de 20 km de comprimento para um Reservatório Intermediário, localizado a aproximadamente 50 km de Altamira na região cercada pela Grande Volta do Xingu. (O projeto originalmente previa dois canais de derivação, mas foi alterado para um canal apenas em 2009.) Este reservatório será criado fechando os escoadouros da região por 27 diques menores. A área total dos reservatórios será de 516 km², dividida entre os municípios de Vitória do Xingu (248 km²), Brasil Novo (0,5 km²) e Altamira (267 km²). A área a ser alagada é apenas parte desse total, pois este inclui a calha atual do Rio Xingu

.vertedouro principal ficará na barragem do sítio Pimental; terá 20 comportas de 20 m × 22,3 m, com vazão máxima total de 62.000 m³/s. Nesse local está prevista também uma escada para peixes para permitir a piracema. (O projeto original previa um vertedouro complementar no Sítio Bela Vista, entre o Reservatório Intermediário e o Xingu, que foi eliminado em 2009.)

A usina terá duas casas de força. A casa de força principal será construída no Sítio Belo Monte, pouco a montante da vila de mesmo nome. Ela terá 11 turbinas hidráulicas tipo Francis com potência instalada total de 11 mil MW e vazão total de 13.950 m³/s. Embora a barragem principal tenha apenas 35 m de altura, o declive natural do rio no trecho de vazão reduzida faz com que a queda líquida (o desnível total da água entre os reservatórios e a saída das turbinas) seja de 87 m. A casa de força complementar será construída junto à barragem principal, e terá seis turbinas de tipo bulbo com potência total instalada de 233,1 MW, queda líquida de 11,4 m e vazão total turbinada de 2268 m³/s.

O trecho de cerca de 100 km do Rio Xingu entre o Reservatório do Xingu e a casa de força principal terá a vazão reduzida em decorrência do desvio pelo canal. Foi estabelecido um hidrograma para a operação da barragem que garante para este trecho de vazão reduzida um nível mínimo da água, variável ao longo do ano, a fim de assegurar a navegabilidade do rio e condições satisfatórias para a vida aquática." - Fonte: Wikipédia

Pontos positivos e negativos:



A Usina de Belo Monte, assim como todo e qualquer projeto, pode ser analisado de duas maneiras, uma positivamente e outra negativamente.

Positivamente podemos citar benefícios como maior circulação do sistema de eletricidade nos estados e estabilização da eletricidade nos mesmos. O investimento no projeto pode atrair novos empreendimento para o lugar. e a injeção de recursos seria aplicada em geração de empregos, educação, desenvolvimento da agricultura e atração de industrias.
Entretanto, de maneira negativa podemos falar sobre a sucumbência de milhares espécimes de animais sem falar na violação dos direitos humanos para com a violação de medidas cautelares que visam a proteção das populações indígenas do Xingu.

Por isso e muitos outros motivos, é bastante polêmico a criação da Usina de Belo Monte. O Brasil terá que tomar medidas e procurar uma maneira mais sustentável para a criação da mesma.

-Gisleude Linhares

Cap. 11 - Questões Socioambientais e Planejamento Urbano

Uso do Solo e Moradia:

O êxodo rural intenso levou milhares de migrantes ás cidades e ao chegar a esses lugares eles ficaram sem moradia. Como consequência, encostas de morros, terrenos baldios e áreas de mananciais foram ocupados, originando bairros sem nenhuma infraestrutura. 
As políticas habitacionais devem promover a regularização fundiária, a remoção e o reassentamento de famílias que moram em áreas de risco, além da construção de áreas de lazer e os serviços. Para regular o uso do solo urbano, é necessário que os governos municipais elaborem um Plano Diretor, um documento que prevê, entre outras coisas, a conservação do patrimônio histórico e cultural e o zoneamento da cidade, definindo as áreas residenciais, comerciais e industriais.


Clima Urbano:

O excesso de veículos automotores, a proximidade de áreas industriais e a dispersão de poeira e fuligem provocam na atmosfera urbana uma concentração maior de poluentes do que o normalmente aceito pelas organizações de saúde. A poluição do ar é provocada principalmente pela emissão de gases formados da queima de combustíveis fosseis (gasolina, óleo diesel e gás). Essa emissão lança na atmosfera elementos extremamente tóxicos, como dióxido de enxofre e o monóxido de carbono.
Para diminuir os efeitos negativos da poluição atmosférica, algumas alternativas são indicadas, como adotar novas tecnologias para controlar a emissão de gases dos veículos e das indústrias e estabelecer um sistema de transporte coletivo mais eficiente.Além disso, é necessário ampliar e manter grandes extensões de áreas verdes, que contribuem para regular o clima e tornar a paisagem urbana mais agradável.


Poluição e escassez das águas:

Nas cidades, a poluição das águas atinge rios, córregos, lagos e mares. As redes coletoras de esgoto são insuficientes, os sistemas de tratamento são precários, as ocupações atingem as áreas de mananciais e comprometem o fornecimento de água potável. A poluição da água pode ser provocada tanto por agentes químicos como por agentes orgânicos. Essas substâncias destroem diversas formas de vida aquáticas e contaminam os rios. E, posteriormente, podem afetar a saúde humana com doenças transmitidas por bactérias, protozoários e vermes.
Para evitar a contaminação de cursos d'água e da orla litorânea, uma medida eficaz é introduzir um sistema de tratamento de esgoto. Uma rede exclusiva de canos e tubulações que coleta o esgoto em residências, áreas comerciais e industriais e o direciona para uma estação de tratamento.


Poluição sonora e visual:

A grande circulação de veículos, as buzinas, as máquinas industriais, os aviões, os canteiros de obras e os caminhões de gás são exemplos de produção da poluição sonora. Outra forma de poluição comum aos centros urbanos é a visual. Outdoors, luminosos eletrônicos, placas e pichações poluem a cidade e encobrem a beleza arquitetônica ou natural.
Uma medida que pode ser seguida é a aplicação de leis para limitar o uso do espaço publicitário nas ruas das cidades, como ocorreu em São Paulo a partir de 2007.


Resíduos sólidos:

A grande concentração populacional e o aumento do consumo de produtos com embalagem descartável tornam o destino do lixo urbano um desafio. A quantidade descartada de resíduos sólidos domésticos varia de acordo com o nível médio de consumo local. Muitas cidades brasileiras estão com seus aterros em situação limite e já não dispõem de terrenos para destinar os resíduos.
Para reverter esse quadro, é necessário diminuir a produção de lixo e o consumo de embalagens descartáveis não recicláveis, ampliar a coleta seletiva e estruturar os aterros sanitários e locais de incineração.


Violência urbana:

O crescimento da violência é alarmante nas médias e grandes cidades brasileiras, onde assaltos, roubos, sequestros e homicídios tornaram-se, infelizmente, bastante frequentes. De acordo com o estudo Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros, de 2008, capitais como Recife (PE), Vitória (ES) e Maceió (AL) aparecem entre as mais violentas nessa triste estatística, com mais de 80 homicídios para cada 100mil habitantes. Na maioria das vezes, a violência aparece associada à superlotação e à pobreza, fatores que colaboram para a instituição do caos social.
A solução pra esse problema não surgirá apenas por meio da prática imediata, como o aumento de policiais ou de fiscalização nas ruas. Deve haver principalmente oportunidade iguais  de acesso à educação, lazer, saúde, cultura e emprego por parte de toda a população.


Saturação das vias e meios de transporte:

No século XX, com a invenção dos automóveis, avenidas foram abertas, o plano viário das cidades foi alterado e os carros passaram a ocupar intensamente as ruas. Com essa concentração de carros, ônibus e caminhões, os congestionamentos passaram a fazer parte do dia a dia dos habitantes das grandes cidades.
Para tentar amenizar o problema dos congestionamentos e da poluição provocada pelo excesso de veículos, algumas cidades, como a do México e de São Paulo, introduziram um sistema de rodízio. Seu objetivo principal é diminuir o número de carros, caminhões  e ônibus. Assim, dependendo do número final da placa, esses veículos são proibidos de transitar em determinados horários de um dia certo da semana, estando o motorista sujeito a multa caso desobedeça.

Caracterização das principais províncias minerais do Brasil








<- Mapa Geológico do Quadrilátero Ferrífero. 












Quadrilátero Ferrífero

É localizado no estado de Minas Gerais, abrange uma área entre os municípios de Belo Horizonte, Congonhas do Campo, Mariana e Santa Bárbara. É a área de maior produção de minério de ferro do país, responsável por cerca de 70% do total.














<- Vista de uma jazida na Serra do Carajás




Sera do Carajás

É localizado entre os rios Araguaia e Xingu, no estado do Pará, abriga uma das maiores jazidas de minério de Ferro, Cobre, Manganês, Bauxita e Ouro do país.









<- Morraria próxima a Corumbá, no Maciço de Urucum.





Maciço do Urucum

É localizado no Mato Grosso do Sul, ocorre a exploração do minério de Ferro e do Manganês. Esse minerais são escoados pelo porto fluvial de Corumbá e pela hidrovia do rio Paraguai.











<- Vista da cidade de Serra do Navio, Amapá.






Serra do Navio

Destaca-se pela exploração do manganês, que atende ao mercado estadunidense em especial. O escoamento desse mineral é feito pela estrada de ferro do Amapá até o porto marítimo de Santana.

Minerais - Leitura do Mapa (Pág. 162)

Estados Minerais
Acre (AC) Nada
Amazonas (AM) Petróleo, Gás Natural, Ouro, Estanho e Alumínio.
Roraima (RR) Ouro e Estanho
Rondônia (RO) Ouro e Estanho
Pará (PA) Ferro, Ouro, Estanho, Manganês e Alumínio
Amapá (AP) Ferro, Ouro, Estanho, Manganês e Alumínio
Mato Grosso (MT) Ouro
Mato Grosso do Sul (MS) Manganês e Ferro
Maranhão (MA) Ouro
Tocantins (TO) Ouro e Estanho
Goiás (GO) Ouro e Estanho
Distrito Federal (DF) Nada
Piauí (PI) Nada
Ceará (CE) Petróleo e Gás Natural
Rio Grande do Norte (RN) Sal, Petróleo e Gás Natural
Paraíba (PB) Nada
Pernambuco (PE) Nada
Alagoas (AL) Petróleo e Gás Natural
Sergipe (SE) Petróleo e Gás Natural
Bahia (BA) Ouro, Manganês, Petróleo e Gás Natural
Minas Gerais (MG) Ferro, Ouro, Estanho, Manganês e Alumínio
Espirito Santo (ES) Petróleo, Gás Natural e Manganês
Rio de Janeiro (RJ) Petróleo, Gás Natural e Sal
São Paulo (SP) Ouro, Petróleo, Gás Natural e Alumínio
Paraná (PR) Ouro e Carvão Mineral
Santa Catarina (SC) Ouro e Carvão Mineral
Rio Grande do Sul (RS) Ouro e Carvão Mineral

Fontes de Energia

•Para começo de conversa:

Fonte de Energia  Matéria Prima
Imagem I EólicaVento
Imagem II SolarRaios solares
Imagem III HidrelétricaÁgua
Imagem IV  TermoelétricaPetróleo e Combustíveis fósseis 

•Fontes de Energia Renováveis e Não-renováveis:


Características Exemplos
Renováveis Não se esgotam e se regeneram naturalmente. Energia Eólica, Hidráulica e dos oceanos.
Não-renováveis Depende de recursos existentes em quantidade limitada no planeta. Petróleo, Carvão mineral e Urânio.

•Fontes de energia no Brasil:

O que fornece/ ou oque produz ou de onde vem.
Petróleo Fornece Óleo Diesel, Querosene, Gasolina [Entre outros]. Gera eletricidade nas usinas termelétricas.
Hidraúlica Gera eletricidade pelas usinas hidrelétricas.
Carvão Mineral Fornece energia para industrias e gera eletricidade nas termelétricas.
Bio-combustíveis Vem dos óleos vegetais.

•Linha do tempo sobre a Hidro-Eletricidade:


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Alimentos Transgênicos





O DNA desses alimentos é modificado.

Em algumas técnicas, são implantados fragmentos DNA de bactérias, vírus ou fungos no DNA da planta. Esses fragmentos contêm genes que codificam a produção de herbicidas. As plantas que receberam esses genes produzem as toxinas contra as pragas da lavoura, não necessitando de certos agrotóxicos. Algumas são resistentes a certos agrotóxicos, pois em determinadas lavouras precisa-se exterminar outro tipo de vegetal, como ervas daninhas, e o mesmo agrotóxico acaba prejudicando a produção total.
Alguns produtos são modificados para que contenha um maior valor nutricional, como o arroz  dourado da Suíça, que é muito rico em betacaroteno, substância precursora de Vitamina A. O arroz é um alimento muito consumido em todo omundo, e quando rico em betacaroneto, ajuda a combater as doenças por deficiência de vitamina A.

Alguns vegetais são modificados para resistirem ao ataque de vírus e fungos, como a batata, o mamão, o feijão ebanana. Outros são modificados para que a produção seja aumentada e os vegetais sejam de maior tamanho. Existem também alimentos que têm o seu amadurecimento prolongado, resistindo por muito mais tempo após a colheita.


Pontos Positivos:

-Aumento da produção dos alimentos
-Maior Resistência contra pragas
-Resistência aos agrotóxicos
-Aumento do conteúdo nutricional
-Maior durabilidade e tempo de estocagem

Pontos Negativos:
-Aumento de reações alergicas em algumas pessoas
-A seleção natural tende a ser menor aos alimentos transgênicos
-Eliminação de populações naturais de insetos,animais e plantas 

Os principais produtos agrícolas Brasileiros

No Brasil os principais produtos agrícolas são:

Cana de Açúcar:

A cana-de-açúcar chegou ao Brasil no século XVI através dos portugueses. Inicialmente, este produto era cultivado principalmente na Zona da Mata Nordestina e no Recôncavo Baiano.
A cana-de-açúcar representa um importante produto na economia do Brasil. 
Em 1930, o cultivo de cana-de-açúcar atingiu o Estado de São Paulo, que logo tornou-se o maior produtor brasileiro de cana. 
O Brasil é considerado o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, exportando principalmente para os Estados Unidos, Europa e Rússia.
Café:
Quando o café chegou ao Brasil era considerado como uma planta ornamental. 
Em 1860 o café tornou-se definitivamente importante na economia brasileira, ao chegar à região de Campinas, no Estado de São Paulo. 
A partir deste fato, o café encontrou condições físicas favoráveis para o seu desenvolvimento, tais como: solo fértil, clima tropical de altitude, planalto ondulado.
Rapidamente, o café atingiu lotes a oeste do Estado, e posteriormente ocupou o Norte do PR, Sul de Minas e MS. O Brasil é considerado o maior produtor mundial de café. 

Cacau
O cacau é um produto que nasceu no Brasil, sendo cultivado primeiramente na Amazônia e atingindo o sul da Bahia, onde encontrou condições favoráveis para o seu desenvolviemento, como clima quente e superúmido, solo espesso e fértil.
Atualmente, a Bahia tem o cacau como o seu principal produto agrícola, sendo o maior Estado produtor de cacau do país.
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de cacau, exportando principalmente para a Argentina, Estados Unidos, Europa e Japão.
Cana-de-açúcar
A cana-de-açúcar chegou ao Brasil no século XVI através dos portugueses. Inicialmente, este produto era cultivado principalmente na Zona da Mata Nordestina e no Recôncavo Baiano.
A cana-de-açúcar representa um importante produto na economia do Brasil.
Em 1930, o cultivo de cana-de-açúcar atingiu o Estado de São Paulo, que logo tornou-se o maior produtor brasileiro de cana.
O Brasil é considerado o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, exportando principalmente para os Estados Unidos, Europa e Rússia.
Soja
A soja é um produto recente no Brasil, e nas últimas décadas tem se tornado importante na produção agrícola brasileira, e nas exportações.
No Brasil, as regiões Sul e Sudeste são as principais produtoras de soja, sendo o Rio Grande do Sul o maior produtor brasileiro.
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, o primeiro é os Estados Unidos. 
Milho
O milho é um produto que nasceu na América, e é muito conhecido no mundo todo. No Brasil, a sua cultura está presente em todos os Estados, sendo o Paraná o principal produtor de milho.
Mundialmente, os Estados Unidos é o maior produtor de milho, seguido da China e do Brasil. 
Trigo
É o produto alimentício mais importado pelo Brasil. Em 1993 foram 5,0 milhões de toneladas de trigo importado para o Brasil, pois o consumo interno foi de 7,2 milhões de toneladas e a produção interna foi de 2,3 milhões de toneladas.
No Brasil, o maior produtor de trigo é o Estado do Paraná, seguido do Rio Grande do Sul.
Arroz
No Brasil encontramos a cultura de arroz em todos os estados, sendo o Rio Grande do Sul o maior produtor brasileiro, seguido de Minas Gerais e Goiás.
O Brasil é considerado um dos maiores produtores mundiais de arroz. 
Algodão
No Brasil, o algodão começou a ser cultivado no período colonial.
O Brasil ocupa a 6ª colocação dos maiores produtores mundiais de algodão, sendo superado pela China, Rússia, EUA, Índia e Paquistão.








Agropecuária no Brasil: O Tradicional e o Moderno



A produção agropecuária é uma atividade desenvolvida no espaço rural, em áreas que se encontram ocupadas pelo setor primário da economia no qual se destacam a agricultura, a pecuária e as atividades extrativistas.


Há muito tempo a agropecuária desempenha um papel de grande importância no cenário da economia nacional, além disso, foi uma das primeiras atividades econômicas a serem desenvolvidas no país.

A atividade agropecuária no Brasil representa 8% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e gera emprego para pelo menos 10% da população economicamente ativa do país.

A produção agropecuária tem como objetivo destinar seus produtos, tais como grãos, frutas, verduras e também carne, leite, ovos dentre outros, para abastecer o mercado interno e especialmente o mercado externo. Sem contar as matérias-primas.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Domínios Morfoclimáticos Brasileiros

Aziz Aab'Sáber dividiu o território brasileiro em seis grandes domínios e estabeleceu áreas de transição. Os domínios morfoclimáticos representam a combinação de um conjunto de elementos da natureza – relevo, clima, vegetação – que se inter-relacionam e interagem, formando uma unidade paisagística.


Domínio amazônico


-ÁREA: 5.000.000 Km²
•ABRANGÊNCIA: Estados da região norte, além de parte do Mato Grosso e do Maranhão
•CARACTERÍSTICA CLIMÁTICA: Temperaturas médias, atingem em torno de 24 ºC a 27 ºC
•ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO: Chegando a alcançar 3.500 mm
•CLIMA: Equatorial Quente-úmido
-HIDROGRAFIA: Localiza-se a maior bacia hidrográfica do planeta, com cerca de 6 milhões de Km², correspondente a aproximadamente 20% de toda água doce do globo. Essa bacia constitui também a maior rede viária da região, com quase 20 mil quilômetros de cursos navegáveis, fundamental para a população local.
•VEGETAÇÃO: Mata de igapó, mata de várzea, campinarana e mata de terra firme.
•SOLOS: Predominam os latossolos (41%) e os argissolos (33%). Somente cerca de 7% dos solos são classificados como arenosos.
•PROCESSO DE OCUPAÇÃO: Teve um marco importante com a exploração do látex, matéria-prima retirada das seringueiras, na segunda metade do século XIX.
•PROBLEMAS AMBIENTAIS: Intensificação do desmatamento e das queimadas, que visam atender a expansão dos projetos agropecuários na região; outros problemas dessa região são acarretados pelo garimpo que provocam, entre outras coisas, a erosão do solo, a poluição dos rios, além da intensificação dos conflitos, principalmente em áreas indígenas.  


Cerrado
                           


•ÁREA: 2.000.000 de Km²
•ABRANGÊNCIA: Predomina na parte central do território brasileiro
•CARACTERÍSTICA CLIMÁTICA: Verões úmidos e invernos secos, temperaturas que variam entre 22ºC e 23ºC.
•ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO: Entre 1 200 e 1 800 milímetros
•CLIMA: Predominantemente Tropical
•VEGETAÇÃO: De formação tropical e composta de basicamente de plantas herbáceas e arbóreas; existem ainda outros tipos de vegetação como os buritizais, as veredas e os campos úmidos.
•SOLOS: Latossolos
•RELEVO: Planalto central
•PROCESSO DE OCUPAÇÃO E PROBLEMAS AMBIENTAIS: Esse domínio teve um povoamento tardio, a partir da década de 1950, com a construção de Brasília e a introdução de projetos agropecuários, em especial a produção de soja. A retirada da madeira para a produção do carvão vegetal acelerou o desmatamento, favorecendo a ocupação pela agropecuária com isso um intenso processo de urbanização contribuiu para que essa região fosse ocupada também de maneira predatória. Segundo o ministério do meio ambiente mais de 40% da área total do cerrado já foi devastada.



Mares de Morros


•ÁREA: 650.000 Km²
•ABRANGÊNCIA: Todo o litoral oriental brasileiro, da costa do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul.
•ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO: Entre 1 100 e 1 800 mm anuais.
•CLIMA: Tropical úmido, tropical de altitude e subtropical úmido.
•VEGETAÇÃO: Florestas tropicais úmidas.
•SOLOS: Latossolos e s podzólicos. Solos férteis como o massapé e o de terra roxa.
•RELEVO: Seu relevo planáltico apresenta características mamelonares, com formações predominantementes de morros convexos arredondados, que sofreram intensa decomposição de suas rochas.
•PROCESSO DE OCUPAÇÃO E PROBLEMAS AMBIENTAIS: O processo de ocupação e exploração colonial baseou-se, na fase inicial, na extração do pau-brasil. Esse processo e os subsequentes foram responsáveis pela destruição de grande parte da mata, que atualmente, apresenta cerca de 7% de sua formação original.
•ZONA LITORÂNEA: O litoral brasileiro apresenta mais de 9 mil quilômetros de extensão, nele ocorrem diversas formações vegetais, genericamente chamadas de vegetações litorâneas, sendo que muitas vezes essas formações se associam á Mata Atlântica, entre eles podemos destacar os banhados, os manguezais e as matas de restringa. Essas áreas naturais tem sofrido um forte impacto por causa dos aterramentos promovidos para a expansão urbana e a construção de pontos e marinas.

Caatinga


•ÁREA: 850 mil Km²
•ABRANGÊNCIA:  Abrange a região denominada "Polígono das secas" no nordeste brasileiro.
•ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO: Entre 260 e 800 mm.
•CARACTERÍSTICA CLIMÁTICA: Temperaturas médias entre 25ºC e 29ºC.
•CLIMA: Tropical quente e seco ou semiárido.
•VEGETAÇÃO: É formada basicamente por plantas xerófitas, adaptadas a climas secos e dividida em três estratos distintos: arbóreo; arbustivo e herbáceo.
•HIDROGRAFIA: É basicamente intermitente, formada por rios temporários, que secam numa determinada época do ano.(Exceção do Rio São Francisco)
•SOLOS:  São  predominantemente rasos e pedregosos, mas são ricos em sais minerais, carregados no período de chuvas para os poucos mananciais existentes, deixando suas águas salobras.
•RELEVO: É marcado pelas depressões interplanálticas por causa da presença de serras, chapadas, planaltos e depressões.
•PROCESSO DE OCUPAÇÃO E PROBLEMAS AMBIENTAIS: O desmatamento atinge proporções alarmantes, com taxas anuais em torno de meio milhão de hectares. A extração de madeira da Caatinga, para a produção de carvão vegetal e de estacas para cerca, e a pecuária extensiva são os maiores responsáveis pela destruição dessa vegetação.



Araucárias

•ÁREA: 400 mil Km²
•ABRANGÊNCIA:  Ocupa os três estados que compõem a região sul do Brasil: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
•ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO: Entre 1 400 e 2000 mm
•CARACTERÍSTICA CLIMÁTICA: Temperaturas médias entre 13ºC e 21ºC
•CLIMA: Subtropical úmido
•HIDROGRAFIA: Rica hidrografia, com boa parte dos rios que formam a bacia do Paraná e Uruguai
•SOLOS: Solos férteis como a "terra roxa" 
•PROCESSO DE OCUPAÇÃO E PROBLEMAS AMBIENTAIS: Por causa da facilidade de penetração e da existência de madeiras de boa qualidade, a mata de araucária tem sido intensamente explorada para atender ás indústrias de madeira e de móveis, principalmente do Paraná. Do que restou dessa vegetação, menos de 3 % está protegido em Unidades de conservação, criadas a partir de 2003.

Pradarias


•ÁREA: 80 mil Km²
•ABRANGÊNCIA:  Localiza-se no extremo sul do território brasileiro, no sudoeste gaucho, estendendo-se em terras uruguaias e argentinas
•ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO: Em média 1 200 mm
•CARACTERÍSTICA CLIMÁTICA: Verões quentes e invernos com temperaturas negativas, temperaturas  médias abaixo dos 18ºC
•CLIMA: Subtropical
•VEGETAÇÃO: É formada basicamente por campos, gramíneas e leguminosas.Próximos aos cursos de água, desenvolve-se uma vegetação arbórea e arbustiva mais densa
•SOLOS: Arenosos, sobrepõem-se aos derrames balsáticos e apresentam baixa fertilidade.
•RELEVO: Planáltico
•PROCESSO DE OCUPAÇÃO E PROBLEMAS AMBIENTAIS: A pecuária e a agricultura do trigo, arroz, milho e soja são as principais atividades econômicas, baseadas nos latifúndios agropastoris que usam intensamente os solos desse domínio.Essa forma de uso do solo tem como consequência e degradação do mesmo através do processo de arenização.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

02 - Sub-regiões Nordertinas

O nordeste atualmente é divido em 4 sub-regiões, desvinculadas com as Macro-Regiões que são cinco e remetentes a posição geográfica, as sub-regiões foram dividas de acordo com seus respectivos climas e não estão dividas por estados.Essas 4 sub-regiões são respectivamente:

Zona da Mata: Está localizada no leste brasileiro, abrangendo todo o litoral nordestino dos estados da Bahia ao Rio Grande do Norte, não passando pelo litoral sul da macro-região.Entre as sub-regiões ela é a que concentra a maior parte das chuvas e seu nome foi dado por que é coberta pela Mata Atlântica.Reúne as cidades mais industrializadas, urbanizadas e econômicas da região nordeste, principalmente por serem as primeiras descobertas.

►Paisagem da Zona da Mata Alagoana.















Agreste Nordestino: Essa sub-região é uma faixa transição de duas outras sub-regiões, o Sertão e a Zona da Mata, por isso não tem vegetação especifica, se limita a vegetação das duas outras sub-regiões.Está localizada geograficamente entre o Rio Grande do Norte e a Bahia assim como a Zona da Mata.Nessa sub-região porém as chuvas em algumas parte são mais escassas.Quanto mais ao interior dos estados mais quente o clima fica.Por ser muito pequena e ser uma faixa de transição não está bem definida economicamente.

►Paisagem Potiguar da cidade de Santa Cruz, localizada no Agreste Nordestino.

















Sertão: O Sertão Nordestino é a maior sub-região do nordeste.Está composta por quase toda sua totalidade,não fazendo parte apenas do Maranhão.Sua vegetação, a Caatinga, é muito fraca e seu clima muito quente, por isso poucas são os tipos de arvores existentes.É composta por muitas serras e são muito poucos os tempos de chuva, criando um ambiente deserto, pouco populado e pouco desenvolvido.


►Vista da cidade turística de Patu, no Rio Grande do Norte.
















Meio-Norte: Também conhecida como Mata dos Cocais, é a sub-região mais interna do Nordeste.O nome foi dado por se localizar pro lado Norte do Brasil e a vegetação e clima do mesmo.É constituído apenas por dois estados, o Maranhão e o Piauí.No litoral, chove anualmente cerca de 2.000mm e no sul 1.500mm,e especificamente no Piauí, chove 700mm por ser mais parecida com a sub-região do Sertão.O desenvolvimento é facilitado pelas excelentes condições de logística da região para exportação.

►Vista do Cerrado, tipica vegetação da sub-região.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

01 - 5 Imagens Características do Nordeste

Primeira Atividade Obrigatória:

Figura(A)


Figura(B)
Figura(C)




























Figura(D)




Figura(E)
Sobre o Nordeste

Como podemos ver na Figura(A) o nordeste do brasil é composto por nove estados(Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e Maranhão).

Como visto na Figura(B) o nordeste é tem uma vegetação diferente, não só composta pela caatinga, mas ela é a mais característica da região.Um clima Seco e Semi-Árido é oque mais se apresenta.

Uma das maiores causas do ciclo da economia do nordeste é o turismo, que sustenta grande parte.As suas Praias são conhecidas internacionalmente pela beleza.Como podemos ver na Figura(C).

O nordeste contém muitos edifícios históricos e alguns são utilizados ate hoje, como é o caso da Faculdade de Direito de Pernambuco, uma das primeiras faculdades feitas no Brasil.Visualize a Figura(D).

O nordeste também é bastante conhecido por suas festas, suas danças e culinária.Grande parte dos visitantes veem para festejar suas festas ou provar da sua comida.Na Figura(E) temos os bonecos de Olinda, bastante conhecidos, ficam localizados em Pernambuco.